- Ativação parassimpática:
Práticas de gratidão ativam o sistema nervoso parassimpático (SNP), responsável pelas funções de “descansar e digerir” do corpo. Essa ativação contraria a resposta de “luta ou fuga” gerida pelo sistema nervoso simpático (SNS) durante o estresse. A ativação do SNP induzida pela gratidão leva a uma sensação de relaxamento, reduzindo assim marcadores de estresse como os níveis de cortisol. Esse relaxamento apoia a saúde mental e física ao favorecer funções corporais como a digestão, resposta imune e sono, frequentemente comprometidas durante períodos mais estressantes. Pesquisas pioneiras corroboram a ligação entre gratidão e uma melhor qualidade subjetiva do sono, maior duração, menor latência e menor disfunção diurna, com o sono de qualidade fortalecendo a função imunológica e a resiliência contra doenças físicas.
- Modulação da amígdala:
A amígdala, crucial para o processamento emocional e para as respostas ao medo, influencia significativamente as reações ao estresse e à ansiedade. Um estudo recente publicado na revista científica “Brain, Behavior and Immunity” sugere que a prática regular da gratidão diminui a reatividade da amígdala a estressores. Consequentemente, indivíduos que expressam gratidão regularmente experimentam reações emocionais menos intensas durante situações desafiadoras, promovendo um estado emocional mais calmo e equilibrado.
Seguir o mecanismo neuropsicológica que explicam a eficiência da gratidão e por que incorporar na sua rotina
1. Ativação do sistema de recompensa do cérebro
A gratidão estimula a liberação de dopamina, conhecida como o neurotransmissor do “bem-estar”, em regiões cerebrais como a área tegmental ventral (VTA) e o núcleo accumbens. Essa liberação de dopamina aumenta os sentimentos de alegria e de contentamento e incentiva expressões repetidas de gratidão. O resultado é um ciclo de feedback positivo onde,
quanto mais gratidão expressamos, mais nosso cérebro busca situações e comportamentos que gerem esses sentimentos gratificantes. Esse ciclo pode contribuir para uma perspectiva mais positiva da vida.
De acordo com o Centro de Pesquisa de Consciência Plena da UCLA, indivíduos que praticam gratidão exibem uma maior ativação no córtex pré-frontal medial após três meses do início da prática. Isso sugere que o engajamento consistente na gratidão pode induzir mudanças duradouras na função e estrutura cerebral, particularmente no sistema de recompensa do cérebro.
Além disso, a pesquisa sugere que ativar os centros de recompensa do cérebro por meio da gratidão pode aumentar a motivação e o comportamento direcionado a objetivos, o que é especialmente vantajoso para pessoas enfrentando depressão ou ansiedade – condições frequentemente caracterizadas por déficits motivacionais. A gratidão ajuda a interromper o ciclo de inatividade ao amplificar o desejo de buscar atividades gratificantes.
Os neurotransmissores que desempenham um papel crucial na regulação da dopamina e noradrenalina no cérebro são a dopamina e a noradrenalina, respectivamente. Aqui estão algumas informações sobre cada um deles:
Neste contexto, já se sabe, através das mensurações do Instituto, que o coração tem cerca de 40 mil neurônios, e um impulso elétrico 60 vezes maior do que o do cérebro (mesmo com uma quantidade bem menor de neurônios).
O processo conhecido como neurogênese adulta; o cérebro fabrica novos neurônios que completam os que cada um desenvolveu pela fusão do espermatozoide e do óvulo dos pais.
Existem três tipos de neurônios: neurônios sensitivos (aferentes), que levam o estímulo dos receptores ao sistema nervoso central, neurônios motores (eferentes), que levam o estímulo do sistema nervoso central aos órgãos executores, e neurônios associativos, que ligam os neurônios motores aos sensitivos e aparecem no ...
Talvez vocês tenham ouvido falar que temos 100 bilhões de neurônios, mas nós possuímos em média, 86 bilhões de neurônios e 16 bilhões se encontram no córtex cerebral que é a sede de funções como consciência, raciocínio lógico e abstrato
Estudos recentes mostram que adultos geram, sim, novos neurônios, especialmente no hipocampo.
A memória ocorre pela formação de conexões pelos neurônios ou células nervosas no cérebro. Tais conexões são ligadas por pontos chamados sinapses. Processos de memorização. A memória é a capacidade de armazenar informações de modo que essas possam ser recuperadas quando buscamos recordá-las.
O maior órgão Que controla o corpo está na cabeça guarda a parte mais sofisticada do nosso corpo: O cérebro, o órgão mais importante do sistema nervoso que controla o corpo todo. Ele é responsável pelas ações voluntárias e involuntárias do nosso corpo.
Eles são armazenados em vesículas sinápticas, são liberados quando entram no terminal axonal em resposta à um potencial de ação, e atuam ligando-se a receptores de membrana da célula pós-sináptica
No córtex esquerdo posteroinferior frontal (às vezes chamado área de Broca ou área posteroinferior pré-frontal— ver figura Áreas do cérebro) controla a função da linguagem expressiva.
intestino ganhou o apelido de segundo cérebro não à toa: há cerca de 100 milhões de células nervosas revestindo o órgão e outras partes do sistema gastrointestinal, que vai do esôfago ao reto, região que os cientistas também chamam de sistema nervoso entérico (ENS).
A vitamina B12, presente nos ovos, é importantíssima para o bom funcionamento dos neurônios – tanto que muitos dos sintomas da deficiência dessa vitamina têm relação com o sistema neurológico, como falta de foco, concentração e até desmotivação.
1. Dopamina:
- A dopamina é um neurotransmissor envolvido em várias funções cerebrais, incluindo controle de movimento, emoção, motivação e recompensa.
- No sistema nervoso central, a dopamina desempenha um papel fundamental em circuitos que regulam o humor, a motivação e a recompensa.
- Distúrbios relacionados à dopamina incluem a doença de Parkinson (causada pela degeneração das células produtoras de dopamina na substância negra) e distúrbios psiquiátricos como esquizofrenia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
2. Noradrenalina (também conhecida como norepinefrina):
- A noradrenalina é um neurotransmissor envolvido na resposta de "luta ou fuga" do corpo, desempenhando um papel importante na regulação do humor, estresse e atenção.
- Ela desempenha um papel crucial no sistema nervoso simpático, que é responsável por ativar o corpo em situações de estresse.
- Distúrbios relacionados à noradrenalina podem incluir transtornos de ansiedade, depressão e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Ambos os neurotransmissores, dopamina e noradrenalina, desempenham papéis importantes na regulação do humor, motivação, atenção e recompensa no cérebro. Desregulações nesses sistemas podem estar associadas a uma variedade de distúrbios neurológicos e psiquiátricos.
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